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O Velho e o Mar - Ernest Hemingway

Há algum tempo, li "O Velho e o Mar", numa tradução de Jorge de Sena. O Jorge foi um português que morreu em 1978. Assim, os brasileiros que o lererem poderão estranhar um pouco a linguagem do texto. É curto. Li em duas horas, entre ligações para minha família em outro estado, porém não se enganem... Trata-se de um escrito poderoso, nascido das mãos de Ernest Hemingway, numa primorosa captura dos conflitos individuais de quem está no limite de suas forças físicas e psicológicas. Recomendo, especialmente para aqueles que já lutaram e lutaram, por muito tempo, tentando conseguir algo que parece a solução de todas as angústias, mas que, ao final, "morreu na praia". Decepção e frustação, mas nunca autopiedade ou desistência.

Foi para mim uma lição que me ensinou que o sucesso pode não ser o alcance do objetivo, e sim a luta, a perseverança e a dignidade. O reconhecimento e a admiração dos que nos cercam sempre vêm, de alguma forma, em algum tempo, e tornam-se parte de nossa lenda pessoal. Talvez o livro seja apenas uma metáfora da vida como arena permanente de lutas, na qual nem sempre encontramos o o sucesso ou mesmo seu próprio sentido, tornando assim mais importante o caminho que se trilhou até o último suspiro, quando o prêmio se revela como sendo apenas em apenas ter por perto as pessoas que amamos.


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